Espanha: paralisação de transportadores continua…
De acordo com as últimas informações, apesar da organização que convocou a paralisação de transportes ainda não ter cancelado a mesma, informamos que neste momento, não temos registo de quaisquer problemas de maior, relacionados com piquetes de greve.
Iremos continuar a acompanhar de perto esta situação, pelo que, logo que nos chegue informação adicional, daremos nota.
HISTÓRICO
Apesar do acordo alcançado esta madrugada, entre governo e o Comité Nacional do Transporte por Estrada (CNTC), a organização que convocou a paralisação de transportes em curso desde o dia 14 de março (Plataforma para a Defesa do Transporte), entidade esta que não integra o CNTC, anunciou que não vai desconvocar a paralisação, uma vez que não aceitam o teor do acordo alcançado.
Para o dia de hoje, temos conhecimento que foi anunciada uma manifestação para Madrid.
Iremos continuar a acompanhar de perto esta situação, pelo que, logo que nos chegue informação adicional, daremos nota.
(atualizado às 14h20 do dia 21/3/2022)
Passado uma semana, desde que começou a paralisação de transportadores em Espanha, convocada pela organização Plataforma para a defesa do transporte, informamos que continuam a verificar-se situações de bloqueio de veículos/motoristas em território espanhol.
Da informação que nos chegou no dia de hoje, 21 de março, as províncias/locais onde as ações dos piquetes de greve são mais ativas localizam-se de uma forma geral na Andaluzia, Galiza e Astúrias. Localmente, em alguns portos marítimos e em petrolíferas como é o caso daquela que se localiza em Puertollano, no polígono industrial de La Isla (em Sevilha). Esta manhã, verificaram-se também, marchas lentas em Madrid e em Mérida.
Informamos também que, em locais onde há uma maior concentração de camiões (áreas de serviço e descanso) também temos há concentração de piquetes de greve nesses locais.
Por último informamos que, esta a decorrer hoje, 21 de março, uma nova reunião entre o Comité Nacional de Transporte por estrada (CNTC) e o governo, com vista à negociação de medidas concretas de apoio ao setor.
Iremos continuar a acompanhar de perto esta situação, pelo que, logo que nos chegue informação adicional, daremos nota.
(atualizado às 16h40 do dia 18/3/2022)
Apesar das forças de segurança estarem a atuar no terreno no sentido de desbloquearem veículos/motoristas que estejam bloqueados nos locais, a paralisação ainda não foi desconvocada.
Da informação que nos chegou esta tarde, 18/3/2022, um pouco por toda a Galiza e em concreto no porto de Vigo, nas Asturias, Andaluzia, Extremadura, Castilla La Mancha (Albacete, Ciudad Real, etc), Valência, Guadalajara, Segovia, Catalunha e Alicante, são os locais/províncias onde a ação dos piquetes de greve ainda é muito intensa. Certamente, haverá outros locais em Espanha onde se verifique o mesmo.
O procedimento correto é chamar a policia e apresentar queixa por qualquer ato de “vandalismo” e/ou “coação” de que o veículo/motorista seja alvo.
Iremos continuar a acompanhar de perto esta situação, pelo que, logo que nos chegue informação adicional, daremos nota.(atualizado às 11h30 do dia 17/3/2022)
Informamos que ao dia de hoje - 17 de março – recebemos a indicação que, as forças de segurança espanholas já conseguiram desbloquear alguns locais onde se encontravam veículos bloqueados em sequencia da paralisação que está a ser promovida pela organização Plataforma em Espanha, em locais como o porto de Algeciras, Tarragona e Puertollano (Repsol).
Contudo, continuam a existir outras localidades em território espanhol, onde ainda se encontram veículos bloqueados como é caso dos polígonos de Cartagena, na Galiza, em Santander e nas Astúrias, mas onde as forças de segurança estão igualmente a encetar esforços com vista ao desbloqueio dos mesmos.
Temos igualmente a informação de que as forças de segurança, irão desenvolver todas as ações para garantir a segurança de bens, pessoas e a livre circulação daqueles que não queiram aderir à paralisação em curso.
Em todo o caso, a situação ainda não se encontra de todo resolvida, até porque a organização que iniciou esta paralisação não desconvocou a mesma.
Por parte da ANTRAM, informamos que já alertámos as autoridades portuguesas para o que se está a passar em Espanha, pedido a intervenção destas junto dos homólogos espanhóis, no sentido de que a segurança e circulação de pessoas e bens seja de alguma forma garantida.
Iremos continuar a acompanhar de perto esta situação, pelo que, logo que nos chegue informação adicional, daremos nota.
(atualizado às 18h30 do dia 15/3/2022)
De acordo com as últimas informações recebidas das congéneres em Espanha, os atos de bloqueio, vandalismo, sabotagem e coação realizados pelos seguidores da Plataforma (organismo que convocou esta paralisação) têm-se vindo a intensificar nas últimas horas. Infelizmente, as ações das forças e órgãos de segurança, têm sido insuficientes ou quase inexistentes, de forma a garantir o direito à livre circulação ou o direito ao trabalho daqueles que não aderiram à paralisação.
A ANTRAM foi informada que, por parte das congéneres espanholas e também de outros organismos públicos e privados, está a ser solicitada a intervenção do Ministério dos Transportes espanhol que de alguma forma, pressione o Ministério do Interior para que as forças policiais atuem diante dos atos de bloqueio e vandalismo que se têm verificado.
Por este motivo, no dia de amanhã, 16 de março, haverá um novo encontro entre representantes do Comité Nacional do Transporte por estrada e a Ministra, Sra. Raquel Sánchez.
Neste momento, os principais pontos de maior impacto desta paralisação, com atuações por parte dos "piquetes grevistas" são na província da Extremadura, em praticamente toda a Galiza e em especial na zona de Vigo, nas Astúrias, assim como nos portos andaluzes como o de Cádiz, Algeciras e Almería, bem como as zonas logísticas de Málaga, Sevilha, Jaén, Zona Franca e o Porto de Barcelona.
A ANTRAM irá continuar a acompanhar de perto esta situação, pelo que, logo que nos chegue informação adicional, daremos nota.
A Plataforma Nacional do Transporte por estrada, entidade que não tem representação no Comité Nacional do Transporte por Estrada, iniciou hoje uma paralisação no setor dos transportes.
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